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Para que serve chá de dente de leão

dente de leao

Embora a maioria das pessoas pense no dente-de-leão como uma planta que não serve para nada além de nos divertir quando brincamos de assoprá-la, a verdade é que ele tem inúmeras utilidades.

A planta é usada há muito tempo na medicina herbal para ajudar na digestão e estimular o apetite. Toda a planta do dente-de-leão, da raiz à flor, é comestível. Ela tem um sabor ligeiramente amargo, semelhante ao da chicória.

Pasme: a raiz pode até mesmo ser torrada para criar uma espécie de café sem cafeína. Quando usada como medicamento, a raiz seca ou fresca pode ser transformada em chás, tinturas e infusões. Também pode ser utilizada em formato de cápsulas.

Em outras culturas, a raiz do dente-de-leão é usada para tratar problemas de estômago e fígado. Atualmente, especialistas acreditam que a planta pode ajudar no tratamento de outras doenças, incluindo acne, eczema, colesterol alto, azia, distúrbios gastrointestinais, diabetes e até mesmo câncer.

Algumas das alegações são mais bem sustentadas por pesquisas do que outras. As pesquisas, em geral, foram feitas com animais, mas ainda precisam ser mais testadas em humanos.

Confira mais características presentes no dente-de-leão, segundo pesquisas:

Benefícios do dente-de-leão

Diurético, o dente-de-leão é comumente usados  para tratar a hipertensão, insuficiência cardíaca, doença hepática e alguns tipos de doença renal. Embora valiosos, os medicamentos à base da planta podem causar efeitos colaterais, incluindo cãibras musculares, dores de cabeça, tonturas e alterações no açúcar no sangue.

Alguns cientistas acreditam que as propriedades diuréticas do dente-de-leão podem ter usos médicos, incluindo o tratamento de pré-diabetes ou inchaço pré-menstrual e retenção de água.

Acalma a pele, mas também pode causar alergia

Na medicina popular, a raiz seca do dente-de-leão costuma ser moída em forma de pasta e misturada com água para criar uma substância calmante para doenças de pele como acne, eczema, psoríase, erupções cutâneas e furúnculos.

Embora haja poucas evidências de que o dente-de-leão possa tratar essas doenças melhor ou mais rápido do que deixar a pele simplesmente respirar, ele parece ter propriedades anti-inflamatórias e anti-coceira leves. A pesquisa que cita estes benefícios também sugere que a planta pode ajudar a prevenir os danos do sol.

Um estudo canadense relatou que os extratos de dente de leão são capazes de bloquear a radiação ultravioleta B (UVB), protegendo-a dos danos do sol e reduzindo o risco de câncer de pele.

Mas, atenção: embora isso sugira um caminho potencial para o desenvolvimento de medicamentos, o dente-de-leão também é conhecido por causar dermatite de contato em algumas pessoas, especialmente em crianças.

Portanto, é necessário tomar cuidado ao aplicar qualquer remédio para dente-de-leão na pele para evitar que seu organismo desenvolva alguma alergia.

Lesão hepática

O dente-de-leão é frequentemente consumido como um tônico, sob a presunção de que “limpa” o fígado. Existem algumas evidências, embora esparsas, para apoiar esta afirmação.

Um estudo de 2010 publicado no Journal of Ethnopharmacology relatou que ratos alimentados com extrato de raiz de dente de leão experimentaram uma redução significativa na progressão de cicatrizes hepáticas (fibrose) em comparação com ratos que receberam um placebo.

De acordo com a pesquisa, o extrato foi capaz de inativar as células primárias envolvidas na fibrose, chamadas células estreladas hepáticas. Fazer isso praticamente eliminou o estresse oxidativo no fígado, permitindo que ele se curasse e se regenerasse lentamente.

Câncer

Estudos sugerem que a raiz do dente-de-leão pode ser utilizado como agente anticâncer. Isso ocorreria por indução à morte celular programada, em certas células cancerosas.

Diabetes

Acredita-se que a raiz do dente-de-leão tenha propriedades anti diabéticas devido a uma fibra solúvel conhecida como inulina. A inulina contém um carboidrato complexo conhecido como frutooligossacarídeo (FOS) que apóia o crescimento de bactérias saudáveis ​​no trato gastrointestinal e elimina as prejudiciais à saúde. Isso por si só aumenta a sensibilidade à insulina, diminuindo o fluxo de açúcar do intestino para a corrente sanguínea, evitando picos nos níveis de açúcar no sangue ou de insulina.

Efeitos colaterais consideráveis

A raiz do dente-de-leão é geralmente considerada segura e bem tolerada em adultos se consumida com moderação. No entanto, como já dito no início deste artigo, também não é raro o aparecimento de efeitos colaterais em quem consome a planta. Estes indivíduos podem azia, diarreia, dor de estômago e ter a pele irritada.

Pessoas alérgicas a ambrosia, crisântemos, calêndula, camomila, matricária, mil-folhas ou plantas da família Asteraceae (como girassóis e margaridas), deve evitar a raiz de dente-de-leão, pois pode desencadear erupções na pele, olhos lacrimejantes e outros sintomas de alergia.

O dente-de-leão também contém iodo e látex, portanto, evite-o se você tiver alergia a qualquer uma dessas substâncias.

Mulheres grávidas, lactantes e crianças são aconselhadas a evitar remédios para dentes-de-leão, devido à falta de pesquisas sobre sua segurança a longo prazo. Também é possível que o consumo excessivo de dente-de-leão reduza a fertilidade nas mulheres e os níveis de testosterona nos homens devido a uma substância da planta, chamada fitoestrogênio, que imita o estrogênio.

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