O ator Bruce Willis, de 70 anos, está em um estágio avançado da demência frontotemporal (DFT) e, segundo fontes próximas à família, já não consegue mais falar, andar ou ler. A informação foi divulgada na última terça-feira (22) pelo portal americano The Express Tribune, com base em relatos de pessoas próximas ao círculo familiar do astro.
Willis, conhecido mundialmente como o protagonista da franquia “Duro de Matar” (Die Hard), teve seu primeiro diagnóstico de problemas neurológicos revelado ao público em 2022, quando a família comunicou que ele havia sido diagnosticado com afasia, um distúrbio que afeta a capacidade de comunicação. Já em 2023, o quadro evoluiu para demência frontotemporal, uma condição neurodegenerativa progressiva e sem cura.
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A demência frontotemporal (DFT), também chamada de doença de Pick, é uma condição que afeta principalmente os lobos frontais e temporais do cérebro, áreas responsáveis pelo comportamento, linguagem e controle motor. É uma doença progressiva e irreversível, mais comum entre pessoas de 45 a 65 anos, e pode ter causas genéticas em alguns casos.
O diagnóstico é realizado por meio de exames clínicos, neuropsicológicos e de imagem cerebral, e o tratamento foca no alívio dos sintomas, com o objetivo de proporcionar qualidade de vida e conforto ao paciente.
Em abril de 2025, a família de Bruce Willis divulgou uma nota informando que, apesar do avanço da doença, o ator se encontrava em estado estável, recebendo cuidados constantes e rodeado de amor. Os familiares também agradeceram ao público pelas mensagens de apoio e reforçaram a importância da união familiar nesse momento difícil.
Desde o início do tratamento, Willis vem sendo assistido por um grupo médico especializado, além de contar com o suporte irrestrito de sua esposa, Emma Heming, suas cinco filhas e a ex-esposa Demi Moore, com quem mantém uma relação próxima.
Bruce Willis é um dos nomes mais marcantes de Hollywood. Ganhou fama nos anos 1980 com a série “Moonlighting” e alcançou status de astro global ao interpretar o policial John McClane na saga “Duro de Matar”. Ao longo da carreira, participou de mais de 100 filmes, incluindo clássicos como:
Reconhecido por sua versatilidade entre ação, comédia e drama, Willis recebeu vários prêmios, incluindo um Globo de Ouro e dois Emmys.
O caso de Bruce Willis reforça a importância de falarmos sobre as doenças neurodegenerativas e o impacto emocional que causam em pacientes e familiares. A história do ator, marcada por sucesso, carisma e talento, agora também inspira empatia e conscientização.
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