No dia 24 de maio, comemora-se o Dia do Datilógrafo, uma data que a tecnologia tornou sem sentido, para quem sabe o datilógrafo usava máquina de escrever, que “imprimia” o texto diretamente em uma folha de papel.
O datilógrafo era um dos profissionais mais reaquistados do mercado nos anos 80, pois sem ele era praticamente impossível fazer documentos e cartas nas empresas de forma rápida.
Por isso era comum em toda cidade ter uma escola de datilografia, Na escola ele aprendia a decorar as posições da teclas e tinha que redigir uma carta em uma determinada velocidade.
E para ter certeza que o aluno aprendeu, as vezes tinham ditados com os olhos vendados.
Se errasse uma letra que fosse, não tinha como deletá-la e escrever de novo, por isso muitas vezes ele tinha que datilografar tudo de novo.
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A máquina de escrever foi indispensável desde que passou a ser fabricada em série, em 1868, nos Estados Unidos. O fabricante, Christopher Scholes, pediu à sua filha Lílian que experimentasse uma delas. Lílian foi considerada a primeira mulher da história a usar a máquina de escrever. Secretária – No centenário de seu nascimento, em 1950, os fabricantes dessas máquinas elegeram, para comemorar, a melhor datilógrafa. Surgiu daí o Dia da Secretária.
Para conseguir um bom emprego, era essencial que a pessoa fosse datilógrafa, Ana Maria Guida, entrou na escola de datilografia ainda menina e isso fez ela conquistar uma vaga de secretária de gerência, em uma multinacional e recorda que umas das funções era limpar a máquina de escrever pois os tipos (letras) sujavam e ficavam com muita tinta.
“Os tipos batiam em uma fita tintada e assim imprimiam as letras no papel. Mas resíduos da fita iam-se acumulado nos tipos. A letra “o” , por exemplo, acabava virando uma bolinha preta. As máquinas estavam sempre tinindo. A função das secretárias era muito prestigiada e no Dia da Secretária recebíamos flores e eramos levadas a almoço especial. Fazíamos roupa para esse dia.” recorda Ana.
Atualmente a máquina de escrever caiu totalmente em desuso, alias não existe mas nenhuma empresa que fabrique maquina de escrever mecânica no mundo. Mas as máquinas de escrever continuam sendo as relíquias dos escritores e dos poetas.
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