Há muito tempo robôs carregam coisas pesadas e até fazem atendimento online. A pandemia do coronavírus forçou robôs a parecerem mais vivos.
“Eu estive bastante preocupada com o COVID-19 ultimamente, disse Sofia, uma criação da empresa Hanson Robotics, de Hong Kong. Sofia, é um dos androids mais conhecidos do mundo. Ela apareceu em programas de TV e conferências de tecnologia e até mesmo no “The Tonigh Show” – muito famoso nos Estados Unidos. Sofia agora pode desenvolver uma conversa e oferecer uma gama de expressões faciais e até cumprimentar com toque de mão.
A Hanson desenvolveu o robô em 2016, e aprimorou a tecnologia desde então. Uma obra de arte feita pela Sofia foi vendida em um leilão por 668 mil dólares – a primeira vez que uma obra de arte feita por um robô foi vendida.
A empresa não planeja fazer uma legião de artistas robóticos. Eles criam robôs para ajudar em atendimento de saúde, usando uma câmera térmica montada no peito podem medir a temperatura e o pulso de uma pessoa. Eles começam a ser vendidos na primeira metade deste ano, o fundador da empresa e CEO David Hanson disse para a Reuters recentemente. Ele disse que planeja vender milhões.
A pandemia de coronavírus fez os robôs parecerem mais comuns. Negócios agora usam eles para tarefas como desinfetar áreas públicas e entregar comida. Especialistas prevem que a crise da COVID-19 fará as pessoas mais propensas a contarem com os robôs. Especialmente para trabalhos que tem baixa remuneração e potencialmente perigosos.
A nova ênfase em fazer os robôs mais parecidos com humanos.
Uma empresa russa chamada Promobot, está criando máquinas que podem trabalhar com atendimento aos clientes junto com humanos. Atualmente ela tem cerca de 10 desses robôs em uso. Eles respondem comandos de voz e ajudam na aplicação de processos.
Custando 42 mil dólares, os robôs não são baratos. Os criadores apontam, que diferente de trabalhadores humanos, eles nunca precisam parar para o almoço – e nem de férias.
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