A distribuição de energia elétrica no Brasil pela concessionária funciona seguindo um sistema de bandeiras tarifárias. Isso quer dizer que, nos meses em que a captação de energia é mais difícil, o preço da conta encarece, a fim de equilibrar o que foi gasto.
Mensalmente, é definido o tipo de tributação que ocorrerá em cima do consumo de energia. Definindo se o mês será de bandeira verde, amarela ou vermelha – sendo a última a mais cara.
Para além disso, no dia a dia, também existe o horário de pico – que é o momento de maior consumo, ou seja, quando há uma concentração maior de pessoas demandando energia elétrica.
Tanto o sistema de bandeiras, quanto o horário de pico, podem encarecer – e muito – a conta de luz de uma empresa ao final do mês.
Por isso, o conteúdo vai abordar esses dois conceitos, além de explicar como o aluguel de geradores pode ser uma boa forma de economizar nesse cenário.
Índice
Sistema de bandeiras tarifárias
Todo mês, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) define a melhor forma de geração de energia para atender a demanda nacional.
A Câmara de Conscientização de Energia Elétrica elenca como formas de geração no país, atualmente: hidráulica, gás natural, petróleo, carvão, nuclear, biomassa, eólica, solar, geotérmica, marítima e biogás. A energia hidroelétrica é a principal fonte de energia utilizada no país.
A melhor forma de gerar energia em cada mês depende de alguns fatores, um deles é o regime de chuva. Um regime baixo, por exemplo, diminuí o reservatório de água, dificultando a geração de energia hidráulica.
Nos meses nos quais as condições para geração de energia estão mais custosas, como, por exemplo, naqueles em que é necessário optar pela geração térmica, é aplicado a bandeira vermelha. Desta forma, uma tarifa específica é cobrada pela energia consumida.
De acordo com o site oficial da ANEEL, existem três cores e quatro tipos de bandeiras:
- Verde: quando não há acréscimo;
- Amarela: tarifa de cerca de R$ 1,34 para cada 100 kWh consumido;
- Vermelha (Patamar 1): tarifa de cerca de R$ 4,16 para cada 100 kWh consumido;
- Vermelha (Patamar 2): tarifa de cerca de R$ 6,24 para cada 100 kWh consumido.
A verde implica em condições favoráveis para a geração de energia. No outro extremo, a vermelha – principalmente do segundo Patamar – quer dizer que as condições daquele mês foram difíceis, fazendo com que haja o acréscimo para compensar o custo de geração.
Horários de pico
Além do sistema de bandeiras, existe, ao longo do dia, horários de pico. Como dito anteriormente, esse horário representa o período em que mais pessoas estão usando energia elétrica, fazendo com que haja um rápido aumento da demanda.
No Brasil, o período de pico costuma coincidir com parte do horário comercial, com a tendência de ter a duração de 3h, mais especificamente das 17h às 22h. Porém, esse intervalo pode variar.
Nesses horários específicos, as tarifas aplicadas pelas concessionárias podem ser até mesmo dez vezes mais caras do que as de outros horários.
Como geradores podem ajudar
Por coincidir com o horário comercial, é extremamente desvantajoso para qualquer negócio utilizar menos energia nesse período para poupar dinheiro. Afinal, é justamente um horário que pode representar lucros significativos.
A situação fica ainda mais grave quando a concessionária anuncia a bandeira vermelha, pelas altas tarifas por kWh consumidos.
Ou seja, energia elétrica em horário de pico durante um mês de bandeira vermelha faz a conta aumentar bastante.
Uma forma de reverter isso é utilizando geradores de energia.
Quando se trata de um consumidor de alta tensão enquadrado na tarifação horo-sazonal azul, é possível substituir a energia da rede concessionária pela de um gerador de energia. E assim economizar na conta de energia utilizando geradores no horário de pico..
Além de haver um grande potencial de economia – livrando a empresa de algumas tarifas caras -, esse procedimento garante ainda energia de backup em casos de quedas e interrupções.
O aluguel de gerador de energia é uma opção ainda mais vantajosa, já que é mais vantajoso do que adquirir um gerador próprio. E ainda há a disponibilidade de uma equipe profissional para a instalação e manutenção – fazendo com que o processo seja mais prático e sem erros.
Empresas especializadas nesse tipo de locação pagam pelo investimento do gerador, fazendo com que o cliente arque apenas com o preço referente ao aluguel.
E as chances desse aluguel ser mais vantajoso do que pagar o preço pela energia da concessionária em horário de pico, durante um mês de bandeira vermelha, são enormes.
Dessa forma, além de mais barato, é também mais estratégico – uma vez que o cliente também poderá contar com energia reserva em casos de emergência.
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