O comercial acusa a empresas e outras instituições de bloquear US$ 15 milhões em doações ao site criado por Julian Assange.
Um comercial muito semelhante à campanha da Mastercard, “Não tem preço” está fazendo sucesso no YouTube. Criado pelo Wikileaks, a propaganda simula as situações apresentadas em comerciais do cartão de crédito, para no final dizer que ele é responsável por reter doações para o site no valor de US$ 15 milhões.
O comercial cita gastos que tiveram com celulares, servidores, informação e até com a prisão domiciliar para encerrar com os dizeres: “Ver o mundo mudar como resultado do seu trabalho, não tem preço”. Entra então a mensagem do Wikileaks: “Censura, como tudo mais no Ocidente, também foi privatizada“.
Wikileaks é alvo de um bloqueio por parte das cinco maiores instituições financeiras norte-americanas. Visa, Mastercard, PayPal, Western Union e o Bank of America estão retendo doações feitas por pessoas em todo o mundo que queriam prestar apoio ao Wikileaks, logo após a prisão de Assange.
A situação, que ainda não foi revista, chegou ao conhecimento do secretário do Tesouro Timothy Geithner. Segundo especialistas, não há legislação que proíba as doações e que permita tal bloqueio.
Assista ao vídeo do YouTube:
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