Os robôs tomarão mais da metade dos empregos que existem hoje, dentro de 10 a 20 anos. Quando robôs vêm de encontro aos nossos empregos, as primeiras pessoas a cair serão as que trabalham em revendas e restaurantes de fast food assim como as secretárias ubíquas que são uma parte indispensável do mundo corporativo.
Isso não devem acontecer da noite para o dia e sim lentamente, as máquinas estão ganhando o espaço dos humanos e em uma década ou duas, cerca de 50% dos trabalhos que existem hoje seguirão pelo caminho dos dinossauros, ou nesse caso, automação, de acordo com Henrik Lindernberg – diretor de tecnologia na fintech sueca Zimpler.
Usando os dados de um compreensivo relatório de empregabilidade da Universidade de Oxford Lindenberg traçou um gráfico monocromático, reproduzido pelo Visual Capitalist que ilustra uma sociedade cada vez mais dependente dos robôs.
“Conforme computadores se tornam melhores em, por exemplo, percepção — pense em carros que se dirigem sozinhos — muitos empregos serão muito provavelmente ocupados por máquinas.” disse Jeff Desjardins, um editor no Visual Capitalist.
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No gráfico acima, os campos pretos mostram como os empregos irão desaparecer com a automação, enquanto os brancos, representam os que devem sobreviver.
Quem pode ser afetado pelos robôs ?
Os setores mais vulneráveis estão no setor de serviços, incluindo atendentes de caixa e motorista de caminhões. Muito provavelmente também afetará trabalhadores de baixa renda mais do que os figurões.
Ocupações que são esperadas a continuar em mãos humanas são, não surpreendentemente, aquelas que requerem compaixão, entendimento e julgamento moral, como enfermeiras, professores e oficiais de polícia, de acordo com Desjardins.
Ainda assim, enquanto a humanidade continuar a ceder a força de trabalho para as máquinas, não será necessariamente o fim da civilização como a conhecemos.
“Enquanto máquinas destroem alguns empregos, elas também criam outros novos.” disse Desjardins, refletindo a visão de Marc Andreessen que robôs não irão substituir pessoas em massa.
Ainda assim, aqueles que forem trabalhadores dos setores em risco podem ter dificuldade para serem otimistas.