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  • Empresa desenvolve robôs para interagir com pacientes contaminados pelo COVID-19

    Grande parte da população está em quarentena, praticando o isolamento social para impedir a proliferação do novo COVID-19. Mas os profissionais da saúde seguem se arriscando todos os dias para salvar vidas e encontrar maneiras eficazes de tratamento do vírus. Pensando nessas pessoas que não podem ficar em casa, a Alabia, empresa brasileira de soluções, desenvolveu uma tecnologia, com o uso de robô e inteligência artificial que pode ajudar na prevenção à contaminação do vírus.

    A tecnologia desenvolvida pela Alabia foi utilizada nos hospitais da China durante a pandemia e se mostrou extremamente eficaz no combate a proliferação do vírus e já está disponível para uso no Brasil.

    Os robôs estão aptos a interagir com pacientes suspeitos ou confirmados, ajudando no tratamento hospitalar, entregando remédios, alimentos e o que mais for necessário. Evitando assim, o contato entre esses pacientes e os profissionais da saúde.

    “Estamos vivendo um momento delicado e difícil, que precisamos de todas as maneiras evitar contatos. Felizmente, contamos com profissionais que não se preocupam em arriscar a própria saúde para cuidar dos pacientes do novo COVID-19. Nossa preocupação era ajudar, reduzindo os riscos que esses profissionais correm. Conseguimos desenvolver uma tecnologia que ajuda a diminuir o contato direto com esses pacientes, sem deixar de entregar um tratamento com qualidade”, explica Paulo Teixeira, CEO da Alabia.

    Programados também para oferecerem conforto aos pacientes, os robôs contam com uma interface amigável e humanizada. “Nós sabemos que o contato humano é importante, mas como ele não é indicado neste momento, deixamos o robô com as características mais humanas possíveis. A voz dele é agradável, ele é cauteloso, transmite informações e se preocupa com o paciente”, completa Teixeira.

    Sobre a Alabia

    Parte do grupo 24Bes Digital Ventures, a Alabia utiliza o estado da arte em inteligência artificial no desenvolvimento e no acompanhamento das mais diversas soluções que vão desde assistentes virtuais e robôs reais até a criação da persona exclusiva da sua marca. A empresa desenvolve soluções personalizadas com serviços que abrangem todas as fases do ciclo de vida do projeto, desde o conceito até a conclusão, passando pelas áreas de design, desenvolvimento, fabricação, estabelecimento e assistência técnica, além do gerenciamento de projetos.

  • Indústria 4.0 : ganhos e desafios para o setor de serviços

    Muito se fala sobre o impacto das novas tecnologias em diversos setores do mercado. Quando analisamos as tendências tecnológicas para o setor de prestação de serviços, precisamos dar um passo atrás, a fim de entender inicialmente as especificidades desse segmento tão diversificado.

    Se de um lado temos grandes apostas de inovação apontando por aí, como exemplo da AI (inteligência artificial), veículos autônomos e automação industrial, do outro é notório que temos o desafio de um setor que ainda está caminhando para se digitalizar.

    Nos últimos anos presenciamos mudanças estruturais constantes na forma como nos relacionamos com a tecnologia, hoje já difundida de diversas maneiras em todas as camadas da sociedade. E já não é mais novidade que essa adoção em massa se deu, sobretudo, com a popularização do uso de smartphones que, segundo a Agência Brasil (2019), já chegam a 204 milhões no país. Além disso, estamos cada vez mais conectados, mais de 70% dos brasileiros acessam regularmente alguma rede digital e 97% deles utilizaram o celular como dispositivo de acesso à internet, segundo pesquisa da TIC Domicílios (2018).

    Apesar de toda facilidade no uso da tecnologia por parte das gerações mais jovens — os nativos digitais -, percebemos que muitas pessoas ainda estão em processo de adaptação do uso da tecnologia. O mesmo ocorre com diferentes setores do mercado, que ainda não passaram por um processo de transformação digital tão profundo quanto outros que tiveram um impacto mais imediato e sofreram uma transformação disruptiva.

    Diferente do varejo online, do setor de transporte por aplicativo, ou de serviços de streaming, por exemplo, que viveram essa virada de chave do digital e ganharam grande número de adeptos, com públicos diversos em faixa etária e classe social, no setor de prestação de serviços esse cenário ainda está em intensa transformação. Essas mudanças impactam setores mais tradicionais, como o da construção, pequenas reformas, assistência técnica, serviços domésticos ou até mesmo aulas e eventos. Profissionais dessas áreas, principalmente aqueles que atuam como autônomos ou microempreendedores, ainda exercem suas atividades muito focados na indicação, no boca a boca, o que torna esse segmento ainda muito offline, se comparado a outros setores.

    Apesar dessa intensa transformação que está chegando ao setor de serviços, nesse mercado impera a união do online com o offline, em conjunto e se complementando em seus aspectos mais positivos. Se a contratação torna-se digital — com toda rapidez e facilidade -, a prestação do serviço ainda é presencial, humana. E é nisso que precisamos focar para evoluir em nosso modelo de negócio, na agilidade e eficiência para encontrar bons profissionais mais próximos e na qualidade do atendimento e relacionamento com o cliente.

    Vemos também que, ao passo que as pessoas fazem uso da tecnologia para resolver cada vez mais questões do dia a dia e entendem que o recurso é um facilitador, a contratação online tende a se tornar ainda mais comum nos próximos anos e converter mais clientes.

    Percebemos que no mercado como um todo, a tecnologia está evoluindo de forma rápida e, inclusive, vem sendo apontada como uma tendência que deverá impactar diretamente o futuro das organizações, prometendo remodelar o cenário nos próximos anos. Por outro lado, estão surgindo, como consequência dessa transformação, discussões sobre o impacto futuro dessas mudanças em diversos aspectos da sociedade, mas, sobretudo, em relação ao mercado de trabalho e a colocação profissional. Com 38 milhões de brasileiros trabalhando na informalidade, segundo dados do IBGE (2018), é de extrema importância analisar como essas tecnologias irão contribuir, mas também quais desafios surgem a partir dela que precisamos resolver.

    Quando pensamos em automação de funções, temos com o advento da Inteligência Artificial um ganho em diversas áreas da sociedade. Seja para o desenvolvimento de fármacos, previsões de desastres ecológicos ou até mesmo para criação de novas linguagens.

    E com a convergência dessas tecnologias, físicas e digitais, que marca a Indústria 4.0, as máquinas que antes podiam exercer estritamente os parâmetros estabelecidos, agora conseguem se adaptar conforme a situação, com maior capacidade para a tomada de decisão, por meio de dados e sensores. Dessa maneira, torna-se possível garantir uma maior eficiência e eficácia na execução de determinadas tarefas mais repetitivas como, por exemplo, dirigir, fabricar produtos ou até mesmo construir uma casa.

    Mas, se por um lado algumas profissões poderão ser substituídas neste novo cenário, do outro temos um potencial para a geração de novas oportunidades de trabalho que unam mentes e máquinas. Um profissional que executa diversos pequenos reparos, por exemplo, tem menos chance de ser substituído do que um motorista, pois dirigir é um processo mais automatizável — lembrando dos carros autônomos — do que um pequeno reparo, que exige chegar na casa do cliente, entender a situação, identificar a necessidade e executar o serviço de acordo com cada caso. É um processo muito humano para ser automatizado.

    Da mesma forma, profissões como designer gráfico, decorador de eventos, artistas em geral — artesanato, pintura, escritores, atores -, bartenders, nutricionistas, cabeleireiros, cozinheiros, dentre outras profissões que exigem capacidades humanas, únicas para cada cliente, subjetividade e personalização, são serviços que dificilmente serão substituídos.

    Um exemplo que torna mais fácil de entender esse impacto é quando nosso aplicativo preferido atualiza automaticamente e muda a forma como interagimos com ele. De imediato, chegamos a estranhar e até avaliar de forma negativa essa mudança. Mas, se essa atualização foi feita ouvindo as necessidades e desejos do usuário, em pouco tempo percebemos que iremos nos adaptar e notar as vantagens que essa mudança trouxe.

    Dessa forma, a percepção e experiência de uso dessas novas tecnologias é mais positiva quando as decisões de desenvolvimento tecnológico são feitas com base no aperfeiçoamento da experiência das relações humanas. Afinal, quando se fala em automatizar processos mais manuais, esperamos que as pessoas consigam focar mais esforços nas próprias capacidades subjetiva e criativa e deixem para as máquinas o que elas fazem de melhor, facilitar a vida humana.

  • Robôs irão tomar metade dos empregos de hoje em 10 a 20 anos

    Robôs irão tomar metade dos empregos de hoje em 10 a 20 anos

    Os robôs tomarão mais da metade dos empregos que existem hoje, dentro de 10 a 20 anos. Quando robôs vêm de encontro aos nossos empregos, as primeiras pessoas a cair serão as que trabalham em revendas e restaurantes de fast food assim como as secretárias ubíquas que são uma parte indispensável do mundo corporativo.

    Isso não devem acontecer da noite para o dia e sim lentamente, as máquinas estão ganhando o espaço dos humanos e em uma década ou duas, cerca de 50% dos trabalhos que existem hoje seguirão pelo caminho dos dinossauros, ou nesse caso, automação, de acordo com Henrik Lindernberg – diretor de tecnologia na fintech sueca Zimpler.

    Usando os dados de um compreensivo relatório de empregabilidade da Universidade de Oxford Lindenberg traçou um gráfico monocromático, reproduzido pelo Visual Capitalist que ilustra uma sociedade cada vez mais dependente dos robôs.

    “Conforme computadores se tornam melhores em, por exemplo, percepção — pense em carros que se dirigem sozinhos — muitos empregos serão muito provavelmente ocupados por máquinas.” disse Jeff Desjardins, um editor no Visual Capitalist.

    Leia em nosso site : Fazenda automatizada na Inglaterra funciona totalmente sem humanos

    gráficos robôs
    Os campos pretos são trabalhos com maior chance de serem automatizados e os brancos são trabalhos que provavelmente devem permanecer com humanos

    No gráfico acima, os campos pretos mostram como os empregos irão desaparecer com a automação, enquanto os brancos, representam os que devem sobreviver.

    Quem pode ser afetado pelos robôs ?

    Os setores mais vulneráveis estão no setor de serviços, incluindo atendentes de caixa e motorista de caminhões. Muito provavelmente também afetará trabalhadores de baixa renda mais do que os figurões.

    Ocupações que são esperadas a continuar em mãos humanas são, não surpreendentemente, aquelas que requerem compaixão, entendimento e julgamento moral, como enfermeiras, professores e oficiais de polícia, de acordo com Desjardins.

    Ainda assim, enquanto a humanidade continuar a ceder a força de trabalho para as máquinas, não será necessariamente o fim da civilização como a conhecemos.

    “Enquanto máquinas destroem alguns empregos, elas também criam outros novos.” disse Desjardins, refletindo a visão de Marc Andreessen que robôs não irão substituir pessoas em massa.

    Ainda assim, aqueles que forem trabalhadores dos setores em risco podem ter dificuldade para serem otimistas.