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  • Finalmente, o podcast entra em sua Era de Ouro.

    A frase acima já pode ter sido ouvida ou lida há algum tempo atrás, na verdade, todo ano os especialistas afirmam a ascensão do reinado do podcast. Todavia, a situação socioeconômica diz muito sobre o consumo de uma sociedade.

    Atualmente se vive em quarentena, ou seja, toda atividade ou “hobbie” que pode ser feito em casa será incentivado e valorizado, e é nesse momento que o podcast se faz bastante presente. Uma vez que é uma mídia gratuita com os mais diversos assuntos possíveis, como: “storytelling” (conta uma história), sobre notícias, entretenimento, histórico e nichados em áreas profissionais.

    Grandes empresas há pouco tempo perceberam a necessidade de produzir conteúdo nessa plataforma, entre elas: Bradesco que é um dos maiores patrocinadores de podcasts brasileiros e o G1 que lançou subprodutos na plataforma com programas diários.

    Como surgiu o podcast?

    Os primeiros relatos do que seria a ser um existência do podcast se deu nos Estados Unidos na década de 80, com o serviço denominado RCS (Radio Computing Services). Em termos gerais, disponibilizava um software de música e conversação para emissoras de rádio, no formato MIDI. Por ser um serviço restrito, na época, não era disponibilizada para que qualquer pessoa ouvisse, criasse ou distribuísse tal conteúdo.

    O fator inovador que agora se tinha a mídia auditiva em digital.

    E em 2004 nasce o primeiro agregador de podcasts, o seu criador Adam Curry, ex VJ da MTV, o qual é o seu código é disponibilizado na internet permitindo assim que outros programadores viessem a aperfeiçoar e utilizar. No Brasil, o primeiro registro da mídia pertence ao “Digital Minds”, apresentado por Danilo Medeiros, o qual teve seu último episódio em 2006 e o tema principal do programa era tecnologia.

    Desde então nunca mais parou consagrando os programas do “Jovem Nerd”, “Mamilos Polêmicos”, entre outros que são os mais conhecidos pela blogosfera.

    E a Era de Ouro?

    De acordo com com pesquisas realizadas em 2019, as quais podem ser lidas na integra no site da Gente Globosat, 21 milhões de pessoas se declararam ouvintes de podcasts, sendo a maioria jovens adultos, o que é compreensível ao notarmos que é uma mídia bem nova.

    Parte do sucesso do podcast tem como responsável a intensa comercialização de smartphones no país, o qual representa 75% dos principais meios por onde os ouvintes consumem essa mídia.

    É o que mais agrada os ouvintes é a liberdade de escolher o assunto da sua preferencia, não ter comerciais invasivos, ter a disponibilidade de fazer download e ouvir quando quiserem além da facilidade ser consumido a qualquer hora do dia, seja no trabalho, nas atividades do lar ou no treino.

    Cada vez mais empresas vendo a mídia como uma ótima e barata forma de publicidade, e a internet brasileira buscando o aperfeiçoamento, pode-se acreditar que o podcast já vive a sua era de ouro como reinará por um tempo sem se preocupar em perder a coroa!

  • Como ganhar dinheiro com podcasts

    Veja em alguns passos simples como transformar seu podcast em uma fonte de renda.

    Depois que os serviços de streaming passaram a dominar a internet, muitas pessoas abandonaram o hábito de ouvir rádio e passaram a dar preferência para as playlists musicais. Mas como toda moda é cíclica, não demorou para que programas que lembram muito as transmissões via AM e FM começassem a ser produzidos para esse tipo de plataforma.

    Essa é a proposta dos podcasts, mais uma forma de compartilhar conteúdos na internet. Em vez de imagens ou vídeos, a voz de um apresentador e, possivelmente, de seus convidados é o que entretém a audiência.

    Falando em audiência, ela é tão crescente quanto a quantidade de criadores de podcast. De acordo com dados divulgados pelo Spotify em seu primeiro evento exclusivo para podcasters no fim do ano passado, o consumo desse conteúdo vem crescendo cerca de 21% ao mês desde 2018.

    Até mesmo as empresas já se atentaram para o interesse do púbico nesse tipo de produto e começaram a participar, seja criando seu próprio programa ou anunciando em um podcast que tenha grande audiência.

    Veja em nosso site : Ideias de negócios para montar com menos de 1000 reais

    Monetizando podcasts: como ter o Spotify como aliado

    Para que cada vez mais produtores de conteúdo dediquem seu tempo à criação de podcasts, encontrar formas de rentabilizar essa atividade é fundamental. Foi seguindo esse raciocínio – e percebendo o potencial comercial dos programas – que o Spotify entrou de cabeça nesse universo.

    Depois de incluir podcasts em seu catálogo, o Spotify assumiu o compromisso de ser referência na distribuição desse tipo de conteúdo e lançou recentemente uma novidade que vai ajudar muito os criadores de conteúdo a criarem suas audiências.

    A plataforma Spotify Podcast Ads, por enquanto, está disponível somente para quem usa exclusivamente o Spotify como canal de distribuição. Ela oferece alguns recursos para planejamento e diversos tipos de dados que ajudam a mapear o público. As informações sobre os locais onde o conteúdo é ouvido, por exemplo, que antes só eram compartilhadas pela plataforma com artistas, agora também serão conhecidas pelos criadores de podcast.

    Fazendo dinheiro com podcast no Spotify

    A primeira coisa a fazer caso queira aproveitar esse momento para ganhar dinheiro extra – ou até mesmo mudar de ramo – é criar o podcast por meio do Spotify for Podcasters. Deve-se escolher um público alvo ou um assunto específico antes de iniciar as gravações.

    É importante lembrar que o público de podcasts em geral é bem qualificado: são pessoas interessadas em conteúdos originais, inéditos e bem explorados. A dica é preparar um roteiro e ir a um lugar calmo antes de começar a gravar.

    Com alguns episódios no ar, já vai ser possível aproveitar os dados revelados pelos relatórios para refinar seu discurso, engajando cada vez mais o público. E é aí que os anúncios entram: o Spotify os inclui de forma automática, de acordo com essas mesmas informações sobre a audiência.

    Dessa forma, todo mundo sai ganhando: a plataforma oferece um catálogo de bons programas, o público gosta cada vez mais do que ouve e o criador de conteúdo passa a receber do Spotify em troca de falar daquilo que gosta.