Tag: robotica

  • Eletrodomésticos que vão bombar na Black Friday 2021

    Eletrodomésticos que vão bombar na Black Friday 2021

    Este ano vai acontecer mais uma Black Friday mais precisamente 26/11 e como a ansiedade em saber se realmente terá preços atrativos toma conta, o Somos Conectados separou os principais eletrodomésticos que vão bombar neste tão famoso dia.

    O primeiro item é o Forno Elétrico, com o consumo bem menor que os modelos a gás, é interessante você ficar de olho pois ele garante praticidade e é um ótimo custo-benefício.

    E falando em custo beneficio vamos citar o forno Elétrico Fischer modelo Gourmet Grill.

    Tem capacidade de 44 litros e possui um acabamento muito bonito, este forno é de bancada, ou seja, você pode colocar ele em qualquer lugar e tem potencia de 320 graus. O preço varia entre R$660,00 a R$680,00. Lembrando sempre de ter muita atenção na hora de fazer sua compra.

    Prefira sempre lojas confiáveis como: Amazon, Magazine Luiza, Americanas, Shoptime etc. Prefira sempre pagar com pague seguro ou paypal pois caso você tenha algum problema com o produto, terá o seu dinheiro de volta. Se atente também ao valor do frete pois as vezes o produto está em promoção, mas o frete alto demais, muitas vezes não compensando fazer a compra.

    Próximo produto que com certeza vai bombar é o liquidificador.  Aqui achamos o liquidificador Philco PH900 ele tem 2 litros de capacidade e 900w de potência e conta com 12 velocidades, também tem a tampa com outra sobretampa removível e graduada que te auxilia caso queira colocar mais ingredientes dentro.

    Nessa versão ele vem com 4 lâminas semicerradas para triturar melhor os alimentos. O preço sugerido é de R$129,00.

    Próximo item da nossa lista é o Robô aspirador. Tem um vídeo aqui no canal falando sobre ele. Ele possui três modos de limpeza que são: limpeza dos cantos, limpeza aleatória e em espiral. O coletor de pó é lavável e sua autonomia é de 01:40 minutos. Desempenha corretamente seu papel que é de tirar poeira e cabelos do chão e passar pano. Preço sugerido é de R$480,00.

    Continuando a falar de aspirador de Pó temos que falar da Mondial Turbo Cycle  esse modelo vertical tem 1100 w de potência e cabo com 4 metros e o interessante é que ele tem um sistema de dupla filtragem e os filtros são laváveis, com isso tem mais capacidade de aspiração e mantém os filtros limpos e desobstruídos, também pode ser desmontado e contém 3 bocais. Preço sugerido R$179,00.

    E por último, mas não menos importante é a cafeteira. Aqui vamos falar sobre a cafeteira da Philco modelo Ph14, ela tem capacidade para 14 xícaras e jarra de inox com filtro permanente removível lavável, preço sugerido é de R$140,00. E aí, já sabe o que vai comprar nesta Black Friday? Lembrando do que falamos acima de sempre pesquisar e comprar em lojas confiáveis.

  • Qual o melhor Robô aspirador ?

    Qual o melhor Robô aspirador ?

    Robô aspirador é um item que muita gente quer comprar porque limpa a casa de forma prática e rápida. Mas, para isso é necessário levar em conta qual modelo é o ideal e principalmente o valor. Hoje nós do Somos Conectados vamos te mostrar os melhores modelos.

    Vamos começar falando que o Robô Aspirador faz aquela limpeza mais básica ou seja, não é uma faxina. Foca mais em passar um pano, retirar pelos dos animais apenas para manter a limpeza diária.


    O robô que faz a limpeza tem um scanner do ambiente que tá aspirando, com isso ele consegue passar aspirador no ambiente todo de forma mais rápida.

    Robô Aspirador Inteligente Xiaomi Roborock S5 Max

    Um bom exemplo é o Robô Aspirador Inteligente Xiaomi Roborock S5 Max, esse robô faz o mapeamento dos ambientes e ainda conta com três processadores que rastreiam seus movimentos em tempo real e ajudam a traçar a rota mais eficiente para a limpeza.

    E tem ainda o app Mi Home, que permite controlar o aspirador mesmo se você estiver fora de casa. Por meio do aplicativo também é possível checar toda a área percorrida pelo Roborock S50. Assim, você não terá dúvidas se ele não limpou determinado cômodo, por exemplo.

    Este robô solta água de acordo com cada piso e você ainda pode usar ele como esfregão.

    O ponto negativo é o preço exorbitante, custando na faixa de R$4.609,00, e outro fator é que muitas funções só fazem via aplicativo e o idioma é somente em Inglês. (Veja aqui https://amzn.to/3hDvw5W)

    Robô Aspirador de Pó Inteligente Roomba 675 da iRobot.


    Se você procura uma opção mais em conta e ainda quer controlar por aplicativo, ou seja, você pode estar no trabalho e ainda assim colocá-lo para funcionar, precisa conhecer o Robô Aspirador de Pó Inteligente Roomba 675 da iRobot.

     Esse robô você consegue controlar por voz, usando alexa ou google assistente ou pelo celular, e ainda volta sozinho para sua base para recarregar. No aplicativo, você consegue escolher dias e horas que ele vai funcionar. O preço está na faixa de R$2.900,00.

    Como pontos negativos é que pode enroscar em fios no chão e em tapetes mais grossos não sendo possível fazer ele se movimentar. (veja aqui https://amzn.to/3xH1xjf)

    Aspirador de Pó  Robot W300 da Wap


    Se procura algo ainda mais conta e que faz  um bom trabalho com uma grande opção de programação é o Aspirador de Pó  Robot W300 da Wap. Ele tem 5 tipos de programação, peça especial, aleatória, em bordas e cantos, zigue-zague e autolimpeza. Além disso, tem diferenciais como controle remoto e base carregadora, ou seja, ele volta para base para recarregar, tem coletor de pó e é lavável, com dupla filtragem e filtro HEPA, que retém ácaros e bactérias.

    Quanto a autonomia é de 01:15hr custando por volta de R$900,00. Como pontos negativos ele não mapeia e não passa pano. Outro fator é a compra do filtro HEPA (melhora a limpeza de micropartículas) que é difícil de achar. (veja aqui https://amzn.to/3z0gw8c)

    Robô WAP ROBOT W100

    Conheça também o Robô WAP ROBOT W100, ele tem três modos de limpeza que inclui cantos, limpeza aleatória e limpeza em espiral, o coletor de pó é lavável e sua autonomia é maior, com 01:40h. Ele não tem filtro HEPA mas sim um filtro lavável, faz o que promete tirando cabelos e pelos do chão e passa pano no ambiente.

    O valor é de R$470,00. Como pontos negativos é que não mapeia o ambiente e não volta para base, ou seja, quando ele descarregar você vai precisar colocar para carregar, mas apesar disso tem um bom preço e cumpre bem o trabalho. (Veja aqui https://amzn.to/3hCzwnl)

    Robô Aspirador da Multilaser o modelo HO041

    E agora, Robô Aspirador da Multilaser o modelo HO041, esse robô também passa pano e conta com três programações de limpeza com função de varrer, também aspira e passa pano seco. Consegue retirar sujeiras simples do dia-a-dia, e custa R$429,00.

    Como pontos negativos ele não mapeia, e ele emperra muito em tapetes e cortinas longas, não sendo possível deixar ele trabalhando sozinho, também não tem base então você tem que carrega-lo na tomada. (Veja aqui https://amzn.to/3yXfNo1)

    Esses são os robôs que recomendamos a você,  e uma dica para aqueles robôs que não mapeiam o ambiente é: crie barreiras para ele não sair do cômodo, um exemplo é: se você for usar ele no quarto feche a porta ou coloque algo para fazer para impedir que ele saia, assim ele aspira mais rápido.

    Hoje vimos que o robô aspirador facilita sim o dia a dia, limpando pelos e o pó, mas não substitui uma faxina ainda.

    E você gostou dos nossos modelos? Pretende comprar algum? Não deixe de comentar aqui embaixo.

  • GRAACC utiliza robôs e algoritmos no tratamento oncológico infantil

    GRAACC utiliza robôs e algoritmos no tratamento oncológico infantil

    Hospital aplica treinamentos com robôs que permitem experimentar de maneira dinâmica as mais variadas “reações humanas” nos atendimentos de crianças e adolescentes com câncer.

    A sala de simulação realística do Hospital do GRAACC possibilita que funcionários e estudantes de medicina realizem treinamento com o uso de bonecos robôs que permeiam as primeiras fases do desenvolvimento humano como: recém-nascido, infância e adolescência. A inteligência aplicada torna possível o aprendizado de profissionais pela prática de diversas situações compatíveis com a realidade do cotidiano hospitalar.

    Por se tratar de um grande investimento em avançadas tecnologias com metodologia inovadora de treinamento, existem poucas instituições especializadas de saúde que utilizam e atingem melhores resultados no dia a dia dos profissionais que atuam em Oncologia Pediátrica.

    “O treinamento por meio de simulação realística permite um ambiente participativo e de interatividade, utilizando cenários clínicos. Sabemos que o adulto retém mais informações quando vivencia a situação e por isso é tão eficaz, como estratégia de ensino”, afirma Fernanda Ribeiro Araújo Oliveira, Gestora de Educação e Pesquisa do Hospital do GRAACC.

    Suas funcionalidades incluem o uso de algoritmos que geram respostas automáticas e permitem que os profissionais e estudantes estejam inseridos em um contexto de ocorrências e administração de medicamentos para aprimorar suas técnicas em pacientes oncológicos pediátricos com sintomas como: crise convulsiva, sangramento, parada cardíaca, alterações neurológicas, sudorese excessiva, entre outras situações. A partir da decisão tomada pelo profissional, haverá melhora ou piora do estado clínico do “paciente”.

    GRAACC e a pandemia

    Para que essas atividades não fossem interrompidas, mesmo com a chegada da Covid-19, a solução foi criar intervalos maiores para o uso da Sala de Simulação Realística e reduzir o número de profissionais durante o treinamento, para garantir o distanciamento seguro.

    Desde a inauguração, em outubro de 2017, o setor de Educação Permanente proporciona em média 1,3 mil participações, sendo 15 treinamentos por ano para enfermeiros, médicos e estudantes no ambiente de simulação realística. No futuro, o GRAACC pretende expandir o uso dessa metodologia para outras universidades e hospitais públicos, garantindo que mais profissionais da área Oncológica Pediátrica sejam contemplados.

  • Empresa desenvolve robôs para interagir com pacientes contaminados pelo COVID-19

    Grande parte da população está em quarentena, praticando o isolamento social para impedir a proliferação do novo COVID-19. Mas os profissionais da saúde seguem se arriscando todos os dias para salvar vidas e encontrar maneiras eficazes de tratamento do vírus. Pensando nessas pessoas que não podem ficar em casa, a Alabia, empresa brasileira de soluções, desenvolveu uma tecnologia, com o uso de robô e inteligência artificial que pode ajudar na prevenção à contaminação do vírus.

    A tecnologia desenvolvida pela Alabia foi utilizada nos hospitais da China durante a pandemia e se mostrou extremamente eficaz no combate a proliferação do vírus e já está disponível para uso no Brasil.

    Os robôs estão aptos a interagir com pacientes suspeitos ou confirmados, ajudando no tratamento hospitalar, entregando remédios, alimentos e o que mais for necessário. Evitando assim, o contato entre esses pacientes e os profissionais da saúde.

    “Estamos vivendo um momento delicado e difícil, que precisamos de todas as maneiras evitar contatos. Felizmente, contamos com profissionais que não se preocupam em arriscar a própria saúde para cuidar dos pacientes do novo COVID-19. Nossa preocupação era ajudar, reduzindo os riscos que esses profissionais correm. Conseguimos desenvolver uma tecnologia que ajuda a diminuir o contato direto com esses pacientes, sem deixar de entregar um tratamento com qualidade”, explica Paulo Teixeira, CEO da Alabia.

    Programados também para oferecerem conforto aos pacientes, os robôs contam com uma interface amigável e humanizada. “Nós sabemos que o contato humano é importante, mas como ele não é indicado neste momento, deixamos o robô com as características mais humanas possíveis. A voz dele é agradável, ele é cauteloso, transmite informações e se preocupa com o paciente”, completa Teixeira.

    Sobre a Alabia

    Parte do grupo 24Bes Digital Ventures, a Alabia utiliza o estado da arte em inteligência artificial no desenvolvimento e no acompanhamento das mais diversas soluções que vão desde assistentes virtuais e robôs reais até a criação da persona exclusiva da sua marca. A empresa desenvolve soluções personalizadas com serviços que abrangem todas as fases do ciclo de vida do projeto, desde o conceito até a conclusão, passando pelas áreas de design, desenvolvimento, fabricação, estabelecimento e assistência técnica, além do gerenciamento de projetos.

  • Menino de 5 anos consegue assistir a aula no hospital com a ajuda de um robô

    Menino de 5 anos consegue assistir a aula no hospital com a ajuda de um robô

    Oscar Saxelby-Lee, um garotinho de 5 anos, conseguiu assistir às aulas em uma cama de hospital graças a ajuda de um robô.

    Oscar, teve suas aulas suspensas para se submeter a um transplante de medula óssea e estava longe da escola desde dezembro, quando foi diagnosticado com leucemia linfoblástica aguda, um tipo severo de câncer.

    Com o tratamento ainda em andamento, Oscar, pode dar continuidade às aulas e interagir com os professores e colegas da Escola Primaria Pitmaston, através de seu robô, chamado carinhosamente de Ozzybot.

    O pequeno robô, possui uma câmera e microfone com áudio Bidirecional, o que possibilita o retorno de Oscar às aulas e a continuidade de suas atividades após sete meses afastado, facilitando a comunicação com seus colegas de classe que ficaram animados em poder interagir com ele.

    Na mobilização feita pela escola, compareceram cerca de 4.855 potenciais doadores, que durante horas debaixo de chuva aguardaram para fazer o teste. Outros eventos semelhantes também motivaram outros 5.000 na cidade natal de Oscar, Worcester.

    Leia em nosso site :

    Robôs Irão Tomar Metade Dos Empregos De Hoje Em 10 A 20 Anos

    Conheça O Robô Que Passa E Dobra As Roupas

    Novo Robô Irá Construir Uma Casa Em 2 Dias

    Com os testes foram encontrados três possíveis doadores e a família do aluno pode comemorar e informar que o transplante havia sido bem sucedido.

    Olivia Saxelby, 24 anos, que apresentou ao seu filho estava “na lua”, um robô AV1 controlado por aplicativo, que tinha capacidade de projetar expressões felizes ou tristes em seu “rosto”.

    Oscar Saxelby-Lee Ozzybot
    Oscar participa das atividades na sala de aula com Ozzybot

    A mãe de Oscar disse : “Seu rosto se iluminou. Era a primeira vez que ele tinha contato com a escola, desde dezembro, foi uma sensação incrível para nós como pais e para ele que poderia retomar a normalidade em sua vida”.

    O AV1 foi desenvolvido por uma empresa norueguesa, em 2015. Contém uma câmera, microfone e alto-falante e pode ser movido de uma sala para outra, além de poder ser removido para atividades externas, tais como, uma viagem ou uma festa de aniversário.

    O AV1 tem dois motores, para elevar e abaixar a cabeça e girar 360 graus. Um aplicativo permite que Oscar ajuste o rosto do robô para se comunicar de acordo com o que está sentindo e também pode mudar a cor dos olhos de Ozzybot.

    Os pacotes de locação para o AV1 começam em £ 222 por mês, enquanto o aparelho pode ser comprado por £ 2.799. O dispositivo de Oscar foi financiado pelo Grace Kelly Childhood Cancer Trust. (Fotos Caters News Agency)

  • Os 7 maiores erros nas previsões com Inteligência Artificial

    Os 7 maiores erros nas previsões com Inteligência Artificial

    Em outubro, Rodney Brooks escreveu para o TechnologyReview.com a respeito dos sete pecados mortais que são normalmente cometidos a respeito de previsões com a inteligência artificial.

    Nós estamos cercados de histeria a respeito do futuro da inteligência artificial e robótica – a histeria sobre quão poderosos eles irão se tornar, quão rapidamente, e o que farão aos empregos.

    Recentemente uma história no MarketWatch dizia que robôs irão tomar metade dos empregos de hoje em 10 a 20 anos, havia até um gráfico para provar isso através dos números.

    Trouxemos esses dados para você, confira aqui.

    Na opinião de Rodney Brooks, as afirmações são ridículas. “Eu tento manter a linguagem profissional, mas às vezes… Por exemplo, a história dá a entender que iremos de um milhão de trabalhadores de chão de fábrica e manutenção dos Estados Unidos a apenas 50 mil em 10 a 20 anos, pois robôs irão assumir esses trabalhos. Quantos robôs estão atualmente operacionais nestes trabalhos? Zero.” enfatizou Brooks.

    KrogerFeedback

    Ainda de acordo com Brooks, as previsões erradas levam a medos de coisas que não vão acontecer, quer seja a destruição de empregos em larga escala, a Singularidade, ou o advento da IA que tenha valores diferentes dos nossos e possa tentar nos destruir. Nós precisamos combater estes erros. Mas qual a razão das pessoas cometerem estes erros? Estas 7 razões podem ser a resposta.

    1 – Superestimando e subestimando

    O cofundador do Institute for Future, Roy Amara, em Palo Alto, o coração intelectual do Vale do Silício é melhor conhecido por sua referenciada Lei de Amara:

    Nós tendemos a superestimar o efeito da tecnologia a curto prazo e subestimar o efeito a longo prazo.

    Existe muita coisa nestas poucas palavras. Um otimista pode ler de uma maneira, e um pessimista pode ler de outra.

    Um grande exemplo dos dois lados da Lei de Amara é o sistema de posicionamento global americano (US GPS). Começando em 1978, uma constelação de 24 satélites (agora 31 com os reservas) foi colocada em órbita. O objetivo do GPS era permitir a entrega precisa de munições para os militares americanos. Mas o programa foi inicialmente cancelado e mais de uma vez na década de 80. O primeiro uso operacional para o seu propósito inicial foi em 1991 durante a Desert Storm, foram necessários muito mais sucessos para que os militares aceitassem sua utilidade.

    Hoje o GPS é o que Amara chamaria de “longo prazo”, e as formas que esse sistema é utilizado não foram imaginadas no início. Um Series 2 Apple Watch usa o GPS enquanto seu usuário sai para uma corrida, gravando a localização com precisão suficiente para ver em qual lado da rua ele corre. O pequeno tamanho e preço do receptor seria incompreensível para os primeiros engenheiros do GPS.
    A tecnologia sincroniza experimentos físicos ao longo do globo e exerce um papel importante sincronizando a rede elétrica dos Estados Unidos e a mantém funcionando. Ele até permite que comerciantes de altas frequências que são quem realmente controla o mercado de ações a desviar de erros de sincronia que seriam desastrosos. Ele tem sido utilizado em todos os aviões, grandes e pequenos, para navegações, e tem sido usado para rastrear prisioneiros. Ele determina qual tipo de semente será plantada em quais partes de muitos campos ao longo do planeta. Ele rastreia frotas de caminhões e reporta a performance dos motoristas.

    O GPS começou fora desse objetivo, mas foi preciso um longo caminho até que ele trabalhasse bem como o esperado. Agora que ele já está infiltrado em tantos aspectos de nossas vidas que não iríamos apenas sentir falta se ele deixasse de existir, nós iríamos sentir frio, fome, e em alguns casos possivelmente morrer.

    Nós vemos um padrão similar com outras tecnologias ao longo dos últimos 30 anos. Uma grande promessa a frente, desapontamento, e então lentamente ganha confiança nos resultados que excedem as expectativas originais. Foi assim com a computação, sequenciamento do genoma, energia solar, energia eólica, e agora mesmo serviço de entregas de compras.

    Por essa razão há quem acredite que a IA seja superestimada de tempos em tempos, nos anos 60, nos anos 80 e agora, mas os prospectos a longo prazo provavelmente também estão sendo subestimados. Quão longe as tecnologias idealizadas foram muito além de nossa imaginação para elas durante sua idealização e desenvolvimento?

    E se transportarmos esse muito além das expectativas, para algo que já tem expectativas gigantescas e muito ambiciosas como a IA, como imaginar o que temos pela frente?

    A questão é, quão longo será esse longo prazo?

    As próximas seis razões podem ajudar a explicar a escala temporal subestimada para o futuro da IA.

    2 – Imaginando mágica

    Arthur C. Clarke, um grande escritor de ficção científica como Robert Heinlein e Issac Asimov, foi também um inventor, escritor científico e futurista. Entre 1962 e 1973 ele formulou três máximas que ficariam conhecidas como as Três Leis de Clarke:

    1. Quando um distinto mas idoso cientistas afirma que algo é possível, ele está quase certamente certo. Quando ele afirma que algo é impossível, ele está provavelmente errado.
    2. A única forma de descobrir os limites do possível é se aventurando um pouco além dele, adentrando o impossível.
    3. Qualquer tecnologia suficientemente avançadas é indistinguível de mágica.

    Conservadores e céticos a respeito do quão rápida será a ascensão da IA provavelmente deveriam se atentar as duas primeiras leis mas a terceira pode sim apontar a um grande erro comum.

    Imagine que tenhamos uma máquina do tempo e pudéssemos transportar Isaac Newton do final do século 17 para os dias atuais, deixando em um lugar que seria familiar para ele: a capela do Trinity College na universidade de Cambridge.

    Agora mostre a Newton um Apple. Pegue um iPhone e ligue-o, com a tela cheia de ícones e entregue-o. Newton, que revelou como a luz branca é obtida através de luzes de cores diferentes separadas de um raio solar com um prisma e então colocadas juntas novamente, ficaria sem dúvida muito surpreso com um objeto pequeno produzindo cores vívidas na escuridão da capela.

    Agora coloque um filme para passar com uma cena de um país inglês, e então alguma música de igreja que ele já deva ter ouvido. E então mostre a ele uma página da internet com mais de 500 páginas da sua cópia pessoal da sua obra-prima Principia, mostrando a ele como usar o gesto de pinça para ampliar os detalhes.

    Newton poderia começar a explicar como esse dispositivo é capaz de fazer tudo isso? Apesar de ele ter inventado cálculos e explicado tanto a ótica quanto a gravidade, ele nunca foi capaz de separar química de alquimia.

    Então pense que ele ficaria confuso, e não seria capaz de explicar de forma coerente o que esse dispositivo é. Não seria para ele de uma encarnação do ocultismo — algo que era de grande interesse dele.

    Seria indistinguível de mágica. E lembre-se, Newton era um cara bem esperto.

    Se alguma coisa é mágica, então é difícil conhecer seus limites. Suponha que mostremos a Newton que o dispositivo pode iluminar o escuro, assim como pode tirar fotos e gravar vídeos e sons, como ele pode ser usado como lente de aumento ou espelho.

    Então nós mostramos para ele como pode ser usado para lidar com computação aritmética em uma velocidade incrível e com várias casas decimais.

    Mostramos o dispositivo contando os passos que ele da enquanto o carrega e que pode ser usado para falar com pessoas em qualquer lugar do mundo imediatamente dali mesmo da capela.

    O que mais Newton conjecturaria que o dispositivo poderia fazer? Prismas funcionam para sempre. Ele iria imaginar que o iPhone funcionaria para sempre também, negligenciando entender que ele precisa ser recarregado? Lembre-se que nós o trouxemos de 100 anos antes do nascimento de Michael Faraday, então lhe falta algum conhecimento científico sobre eletricidade. Se o iPhone pode ser uma fonte de luz sem o fogo, poderia talvez transmutar chumbo em ouro?

    Esse é o problema que todos nós temos com tecnologias do futuro imaginadas. Se for muito a frente das tecnologias que temos hoje, então nós não conhecemos seus limites. E elas se tornam indistinguíveis de magia, qualquer coisa que se diga sobre isso poderia ser verdade.

    Esse é um problema para debates a respeito da IA, sobre se devemos ou não temer a inteligência artificial generalista, ou IAG — a ideia de que construiremos agentes autônomos que irão se comportar como seres vivos no mundo.

    Há quem diga que isso nem mesmo pode existir, especialistas em tecnologia reportam que as pesquisas em IAG não vão bem em ser generalista ou suportando uma entidade totalmente independente com uma existência própria. Em aspectos, estamos ainda presos a problemas que tem estado sem solução pelos últimos 50 anos.

    Muitas evidências apontam que não temos ainda ideia de como, de fato, construir algo assim. Suas propriedades seriam completamente desconhecidas, então retoricamente isso rapidamente se torna mágico, poderoso e sem limites.

    Preste atenção em argumentos sobre a tecnologia do futuro que beiram a magia. Argumentos assim dificilmente podem ser refutados pois são argumentos baseados em fé, não em argumentos científicos.

    3 – Performance versus competência

    Normalmente levamos em consideração como uma pessoa pode desenvolver determinada tarefa, baseado em quão bem ela desempenha alguma outra tarefa relacionada.

    Por exemplo, imagine-se em uma cidade desconhecida, e você pergunta a alguém na rua sobre como chegar em tal lugar, no mesmo momento a pessoa começa a lhe ditar o trajeto com grande confiança e demonstrando real conhecimento.

    Então nós imaginamos que podemos também lhe perguntar a respeito do sistema de pagamento de passagens de ônibus naquele local.

    Agora suponha que uma pessoa nos diz que uma foto em particular mostra pessoas frisbee em um parque. Naturalmente assumimos que essa pessoa pode também nos responder perguntas como: qual é o formato de um frisbee? Uma pessoa pode comer um frisbee? Uma pessoa com 3 meses de idade pode jogar frisbee? O tempo hoje está bom para jogar frisbee?

    Computadores que podem classificar imagens como “pessoas jogando frisbee em um parque” não podem responder essas perguntas. Além do fato de que eles só podem classificar as imagens mas não podem responder nenhum tipo de pergunta, eles não tem ideia do que são pessoas, que parques geralmente são ao ar livre, que as pessoas tem idades, que o tempo é mais do que o que é mostrado em uma foto, por exemplo.

    Isso também não significa que esses sistemas são inúteis, eles são de grande valor para mecanismos de busca. Mas é aí que as coisas dão errado. Pessoas ouvem que algum robô ou alguma IA pode realizar alguma tarefa e já generalizam a performance a partir de uma competência que uma pessoa realizando a mesma tarefa teria.

    4 – Palavras maleta

    Marvin Minsky chamou as palavras que podem ter uma variedade de significados de “palavras maleta”. “Aprender” é uma poderosa palavra maleta, ela pode se referir a muitos diferentes tipos de experiência. Aprender como usar baquetas é uma experiência bem diferente de aprender a sintonizar uma nova música. E aprender a escrever códigos é uma experiência bem diferente de aprender o seu caminho em uma cidade.

    Quando as pessoas ouvem que o aprendizado de máquina está fazendo grande progresso em algum novo domínio, elas tendem a usar algum modelo mental de como uma pessoa iria aprender esse novo domínio. Apesar disso, o aprendizado de máquina é bastante frágil, no geral ele requer bastante preparação por pesquisadores humanos ou engenheiros, codificação com um propósito especial, conjuntos de dados de treino para um propósito especial, e estrutura customizada de aprendizado para cada novo domínio de problema. Hoje o aprendizado de máquinas não é uma esponja que sai absorvendo conhecimentos como os humanos que fazem progresso rapidamente em um novo domínio sem ter que ser cirurgicamente alterados ou construídos com esse propósito.

    Da mesma forma, quando as pessoas ouvem que um computador pode vencer um campeão mundial de xadrez (em 1997) ou um dos melhores jogadores de Go do mundo (em 2016), elas tendem a pensar que ele está jogando da mesma forma que um humano iria. Claro que na verdade, nenhum desses programas tem ideia do que um jogo realmente é, ou tem consciência de que eles estavam jogando. Eles também são menos adaptáveis. Quando um humano joga um jogo, se ocorrer uma pequena alteração nas regras, ele ainda continuará capaz de jogar sem problemas. Não é o mesmo para o AlphaGo ou Deep Blue.

    As palavras maleta podem enganar as pessoas do quão bem as máquinas estão indo em tarefas que as pessoas podem fazer. Isso particularmente acontece pois os pesquisadores de IA — e, pior, as instituições para as quais eles trabalham — estão ansiosos para clamar um grande progresso em uma instância de um dos conceitos na maleta.

    A parte importante aqui é “uma instância”. Esse detalhe rapidamente é esquecido. As manchetes fazem o alarde na palavra maleta, e direcionam o entendimento geral de onde a IA está e quão próxima ela está de conquistar mais.

    5 – O Exponencial

    Muitas pessoas estão sofrendo de um grave caso de “exponencialismo.”

    Todo mundo tem alguma ideia da Lei de Moore, que sugere que computadores se tornam melhores e melhores em um ritmo padrão. O que Gordon Moore de fato disse foi que o número de componentes que cabem em um microchip iria dobrar anualmente. Isso tem se mantido verdadeiro por 50 anos, apesar da constante do tempo de dobrar tenha gradualmente diminuído de um ano para dois anos, e o padrão esteja chegando a um fim.

    Dobrar a quantidade de componentes em um chip tem feito com que computadores continuamente dobrassem sua velocidade. E isso tem levado a chips que quadruplicam de velocidade a cada dois anos. Isso também tem levado a câmeras digitais com melhores resoluções, e telas de LCD com um aumento exponencial de pixels.

    A razão pela qual a Lei de Moore funcionou é porque ela é aplicada a uma abstração digital de uma pergunta de verdadeiro ou falso. Em qualquer circuito, existe uma carga elétrica ou voltagem lá ou não? A resposta permanece clara enquanto os componentes dos chips se tornam menores e menores — até que um limite físico intervenha, e nos leve a componentes com tão poucos elétrons que os efeitos quânticos comecem a dominar. E é aí que estamos agora com nossa tecnologia de chips baseada em silício.

    Quando as pessoas estão sofrendo de exponencialismo, elas podem pensar que a exponenciação que elas usam para justificar um argumento irá continuar acelerada. Mas a Lei de Moore e outras leis aparentemente exponenciais podem falhar devido a não serem verdadeiramente exponenciais para começar.

    Na primeira parte do século, era possível acompanhar a evolução exponencial da capacidade de memória de um iPod a partir do investimento de apenas 400 dólares ou menos.

    Se essa extrapolação continuasse, hoje um iPod de 400 dólares teria 160,000 gigabytes de memória. Mas o máximo que um iPhone atinge hoje ( e que custa muito mais do que 400 dólares) é de apenas 256 gigabytes de memória, menos da metade do que a capacidade de um iPod de 2007.

    Esse colapso exponencial aconteceu tão logo a quantidade de memória chegou ao ponto de ser grande o suficientes para guardar qualquer biblioteca musical pessoal razoável, e aplicativos, fotos e vídeos. Exponenciais podem colapsar quando um limite é atingido, ou quando não existe mais razão econômica para continuar.

    De forma similar podemos ver a evolução da performance de sistemas de IA graças ao sucesso do deep learning. Muitas pessoas parecem pensar que isso significa que irão continuar a ver um aumento na performance da IA em um ritmo regular. Mas o sucesso do deep learning levou 30 anos para acontecer, e foi um evento isolado.

    Isso não significa que não teremos outros eventos isolados, onde o trabalho que sustenta as pesquisas em IA subitamente alimente um rápido avanço no aumento da performance de muitas aplicações da IA. Mas não há nenhuma “lei” que diga o quão frequente isso irá acontecer.

    6. Cenários de Hollywood

    No enredo de muitos filmes de ficção científica de Hollywood o mundo é da forma que é hoje, exceto por uma nova reviravolta.

    Em O Homem Bicentenário, Richard Martin, interpretado por Sam Neil, senta-se para tomar o café-da-manhã e é servido por um robô humanoide ambulante e falante. interpretado por Robin Williams. Richard pega um jornal para ler durante o café-da-manhã. Um Jornal! Impresso em papel. Não um tablet, nem um podcast vindo de um dispositivo Amazon Echo ou similar, e nem uma conexão neural direta com a internet.

    Acontece que muitos especialistas e pesquisadores de IA, especialmente os pessimistas que afirmam que a IA ficará fora de controle e matará as pessoas, tem sua imaginação desafiada de forma similar.

    Eles ignoram o fato de que se nós formos capazes de eventualmente construir dispositivos inteligentes, o mundo será alterado significativamente por eles. Nós não seremos surpreendidos pela existência dessas super inteligências.. Elas irão evoluir tecnologicamente ao longo do tempo, e nosso mundo será habitado por muitas outras inteligências, e nós já teremos muita experiência com elas.

    Muito antes de haver super inteligências malignas que queiram se livrar de nós, haverá de alguma forma máquinas menos inteligentes e menos beligerantes. Antes disso, máquinas um pouco irritantes. E antes destas, máquinas arrogantes e desagradáveis. Nós iremos mudar o nosso mundo ao longo desse caminho, ajustando tanto o ambiente para as novas tecnologias quanto as próprias tecnologias. Não quer dizer que não haverá desafios. Quer dizer que isso não acontecerá inesperadamente ou rapidamente, como muitas pessoas pensam.

    7. Velocidade de implementação

    Novas versões de softwares são implementadas com grande frequência em algumas indústrias. Novas funcionalidades para plataformas como o Facebook são implementadas quase de hora em hora.Para muitas novas funcionalidades, contato que elas tenham passado pelo teste de integração, existe pouca desvantagem econômica se um problema aparecer em campo e for necessário reverter a versão. Isso é algo que o Vale do Silício e os web developers estão acostumados. Isso funciona porque o custo de margem de códigos recentemente implementados é muito, muito próximo de zero.

    Implementar novo software, por outro lado, tem custos de margem significativos. Nós sabemos disso de nossa vivência. Muitos dos carros que nós estamos comprando hoje em dia, que não são auto dirigíveis, e em sua maioria não são habilitados para softwares, provavelmente ainda irão continuar na estrada em 2040. Isso coloca um limite embutido, em quão rápido todos os nossos carros serão auto dirigíveis. Se nós construirmos uma nova casa hoje, nós podemos esperar que ela esteja por aí por mais de 100 anos.

    Ó custo mantém o hardware físico por perto por um longo tempo, mesmo quando existem aspectos high-tech nisso, e mesmo quando ele tem uma missão existencial.

    A força aérea dos Estados Unidos ainda voa com o B-52H, uma variante do bombardeiro B-52. Essa versão foi introduzida em 1961, ele tem 56 anos. O último foi construído em 1962, meros 55 anos atrás. Atualmente espera-se que esses aviões ainda voem até 2040, e talvez além disso — existem conversas para estender a vida útil deles para 100 anos.

    É comum vermos equipamentos com décadas de idade em fábricas ao redor do mundo. Ainda há computadores rodando o Windows 3.0 por aí. O pensamento é “se isso não está quebrado, não conserte isso.” Esses computadores e seu software estiveram rodando a mesma aplicação, fazendo a mesma tarefa de forma confiável por mais de duas décadas.

    O principal mecanismo de controle em fábricas, incluindo as mais novas nos Estados Unidos, Europa, Japão, Coréia e China, é baseado em controladores lógicos programáveis, ou CLPs. Eles foram introduzidos em 1968 para substituir relês eletromecânicos. A “bobina” ainda é a principal unidade de abstração usada hoje, e CLPs são programados da forma que uma rede de relês eletromecânicos de 24 volts eram. Ainda assim. Alguns dos cabos de alimentação foram trocados por cabos Ethernet. Mas eles não são parte de uma rede aberta. Ao invés disso eles são cabos individuais, conectados ponto-a-ponto, fisicamente compondo o fluxo de controle — a ordem em que cada passo é executado — nesses “novos antigos” controladores de automação. Quando você quer mudar o fluxo de informação, ou fluxo de controle, na maioria das fábricas a redor do mundo, são necessárias semanas de consultores tentando entender o que está ali, desenhando novas reconfigurações, e então os times de comerciantes para religar e reconfigurar o hardware. Grandes empresas de fabricação desses equipamentos buscam fazer aprimoramentos de softwares a cada 20 anos.

    A princípio, isso poderia ser feito de forma diferente. Na prática, não pode. Se você olhar nas listas de vagas de grandes empresas, ainda hoje, encontrará a Tesla Motors tentando contratar técnicos CLP para sua fábrica em Fremont, Califórnia. Eles usarão emulação de relês eletromagnéticos na produção do automóvel mais avançado em IA que existe.

    Muitos pesquisadores e especialistas em IA imaginam que o mundo já é digital, e que é só introduzir novos sistemas de IA que isso trará mudanças imediatas no chão de fábrica, linha de suprimentos ou em campo, no design de produtos.

    Nada poderia estar mais longe da verdade. Quase todas as inovações em robótica e IA vão demorar mais, e demorar muito mais, para que sejam largamente implementadas do que as pessoas na área e fora da área imaginam.

    Rodney Brooks é um dos primeiros diretores do laboratório de ciência da computação e inteligência artificial do MIT e fundador do Rethink Robotics and iRobot. Maiores detalhes podem ser obtidos em seu website rodneybrooks.com

  • Fazenda automatizada na Inglaterra funciona totalmente sem humanos

    Fazenda automatizada na Inglaterra funciona totalmente sem humanos

    Uma fazenda no Reino Unido chamou a atenção recentemente por ser a primeira no mundo a realizar todas as etapas do plantio, cuidado e colheita sem uma única pessoa colocar os pés no campo, de acordo com pesquisadores e desenvolvedores envolvidos no projeto.

    Desde plantar as sementes até a colheita dos grãos, máquinas automatizadas controladas de uma sala de controle substituíram trabalhadores humanos. O projeto foi concluído no último mês com a colheita de 4 toneladas e meia de cevada, e foi chamado de “Hands Free Hectare”.

    Esse projeto foi resultado dos esforços conjuntos da Harper Adams University em Shropshire na Inglaterra e a Precision Decisions, uma empresas especializada em cultivo em York.

    “Anteriormente, as pessoas automatizaram algumas áreas dos sistemas de agricultura, mas financiamentos e o interesse geralmente vão em direção a uma única área,” disse Kit Franklin, em engenheiro agrônomo do projeto.

    Especialistas concordam que a tecnologia de automação já está disponível há algum tempo, mas somente nos ultimos anos a implantação tem acelerado graças a redução dos custos e a mudança demográfica da força de trabalho.

    Um trator automatizado que trabalho no campo de cevada
    Um trator automatizado que trabalho no campo de cevada

    “O aumento do custo da mão-de-obra é um grande incentivo no campo da tecnologia agrônoma,” explica Matt Nielsen da Autonomous Solutions, uma empresa de Utah que converte veículos do controle manual para robótico. “Isso faz sentido quando você compara o custo da tecnologia e o custo da mão-de-obra”.

    Prelúdio do que é possível na fazenda automatizada

    Apesar desse sucesso, existem limitações que ainda precisam ser acertadas. Por exemplo, frutas frescas e vegetais são mais delicados do que grãos e podem ser mais suscetíveis a machucados em uma colheita sem um toque humano.

    Também há considerações sociais específicas de cada país. No Japão, por exemplo, a automação agrícola pode ser uma necessidade; na Índia, poderia significar desemprego para milhões.

    “Tecnicamente, completa automação é razoável em todos os lugares, mas economicamente e socialmente isso só faz sentido em algumas situações,” de acordo com David Zilberman, um professor de economia de recursos e agrocultural na universidade da California, Berkley.

    Não obstante, a total mecanização conseguida no Reino Unido é um prelúdio do que é possível na produção agrícola, de acordo com especialistas.

    O que eles fazem ?

    No Hands Free Hectare, engenheiros e agrônomos customizaram tratores e drones para cultivar a cevada de uma área mais ou menos equivalente a dois acres e meio.

    Drones com sensores multi-espectrais tiravam fotos aéreas do campo, enquanto máquinas menores pegavam amostras para determinar quais fertilizantes aplicar e onde. Câmeras ao vivo foram usadas para detectar ervas daninhas ou doenças.

    Mais cedo, ainda neste ano, a Organização de Agricultura e Comida das Nações Unidas enfatizou a necessidade de inovações tecnológicas para criar alternativas a práticas de cultivo destrutivas e de alto impacto — métodos que são insustentáveis para alcançar as necessidades de alimentação mundial, a OAC alertou.

    Engenheiro Martin Abell monitora uma operação automática a partir da sala de controle
    Engenheiro Martin Abell monitora uma operação automática a partir da sala de controle

    “A automação irá facilitar um sistema sustentável,” disse Franklin do Hands Free Hectare. “Diferentes áreas do campo, e possivelmente mesmo fábricas individuais podem ser tratadas separadamente.”

    O sucesso do Hands Free Hectare também demonstra a razoabilidade econômica da automatização completa, dizem os pesquisadores.

    O projeto foi financiado em parte pela Innovate UK, uma agência governamental que ajuda setores economicos britânicos a transformarem-se de low-tech para high-tec. A empresa toda custa cerca de 250 mil dólares, afirmou a Innovate UK em pronunciamento.

    “O projeto em si foi incrivelmente valioso em termos financeiros” disse Martin Abell, um pesquisador em mecatrônica na Precision Decisions. “Isso só foi possível através do uso de software open source, nos permitindo programar nossos veículos através de pilotos automáticos de drones de baixo custo.”

    Mudança de Habilidade

    Hands Free Hectare diz que o projeto não é sobre tirar o trabalho dos fazendeiros mas ao invés disso modernizar sua posição.

    Pesquisadores sustentam que mesmo o maquinário produzido comercialmente — ao contrário dos protótipos usados na Hands Free Hectare — teriam custo equivalente ao equipamento tradicional agrícola.

    “Uma mudança nas habilidades é inevitável” disse Abell. “Funções iriam passar por uma transição, permitindo fazendeiros a usar melhor seu tempo gerenciando sua fazenda e safras, ao invés de realizar tarefas robóticas de dirigir para cima e para baixo em um campo e em linha reta.”

    Ao abandonar o “trabalho robótico” para os robôs, os agricultores criam fluxos de trabalho mais eficientes e livre do trabalho pesado.

    “Assim como computadores costumavam ser caros, o custo da tecnologia de automação está caindo e não será uma barreira, mesmo para fazendas pequenas.” afirmou Michael Boehlje, um professor de economia agrícola na Universidade Purdue.

    “Um fazendeiro uma vez me disse que ele adotou sistemas de cultivo robotizados para que ele pudesse ter uma vida” relembra Boehlje.

    Com o sucesso da colheita do verão, Hands Free Hectare planeja continuar com sua pesquisa em cultivo sem qualquer lavoura humana. Agora ao final de outubro os planos da equipe são de colher trigos para o inverno.
    Mas só depois de celebrarem seu sucesso — fazendo a sua própria cerveja com a cevada que colheram no mês passado.

  • Conheça o robô que passa e dobra as roupas

    Conheça o robô que passa e dobra as roupas

    Quem nunca quis ter um robô para passar roupas ? A tarefa que muita gente odeia agora pode ser feita por um robô, de nome TEO o robô foi criado por pesquisadores da Universidade Carlos III, de Madri.

    TEO tem 1,80 metro de altura e pesa 80 quilos e conta com uma câmera 3D de alta resolução após a visualização completa da roupa, ele começa a passar o ferro sobre cada vinco detectado. “Devido à grande diversidade de formas de vestuário, texturas, materiais e elementos decorativos, engomar é uma tarefa difícil de automatizar”, disse os autores na pesquisa.

    Ficou curioso, veja o TEO em ação :

    Juan Victores, um dos criadores de TEO, disse ao site New Scientist que o robô foi construído para realizar todas as tarefas domésticas no lugar dos seres humanos. “Nosso objetivo é desenvolver o primeiro companheiro doméstico robótico capaz de ajudar as pessoas com suas tarefas domésticas. Nosso requisito principal era de que a ideia pudesse ser implementada em um cenário doméstico real, usando as mesmas ferramentas que costumamos usar, sem modificações”, disse David Estévez Fernández, em entrevista ao Digital Trends.

    Mas o TEO ainda não esta pronto para a venda, mas é um grande avanço. Você gostou da ideia ?

  • O Ballet conhece a Robótica

    A cada dia que passa a robótica faz avanços impressionantes. Nesse caso, na captura de imagens, uma câmera controlada roboticamente especialmente para capturar o ballet.

    robo
    O projeto é descrito como “um experimento projetado para sincronizar coreografia de dança com movimentos robóticos”

    O resultado desse experimento que captura os movimentos dos principais bailarinos do San Francisco Ballet, Maria Kichetkova e Joan Boada e sob a direção de Tarik Abdel-Gawad e coreografia de Yuri Possokhov, pode ser visto no vídeo “Francesca Da Ramini”

    E você gosta de Ballet ?