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Biometria chega de vez nos caixas eletrônicos

Os clientes do banco Bradesco poderão utilizar o sistema biométrico de leitura da palma da mão como única senha de acesso para transações nos caixas eletrônicos. O banco já trabalhava com esse sistema, mas ainda requeria a digitação da senha numérica, que agora foi dispensada.

O sistema de biometria faz a leitura das veias da palma da mão, que possuem uma configuração única em cada pessoa.

O cliente que quiser aderir ao sistema deve comparecer a uma agência do banco, com o seu cartão bancário e documento de identidade. O banco informa que a mudança não é obrigatória. Mais de 5 milhões de clientes do Bradesco já utilizam a leitura biométrica.

O Bradesco foi o banco pioneiro no uso dessa tecnologia e é agora a única instituição financeira a dispensar a senha numérica nas máquinas de autoatendimento

Porque usar biometria ?

Até os dias de hoje, uma das formas de identificação mais usadas é a aplicação de senhas. Por exemplo, o acesso a um site de banco requer que o usuário informe o número de sua agência, o número de sua conta e uma senha. Dependendo da operação a ser feita, outra senha pode ser requerida.

Há também o uso de cartões com chips ou com dispositivos magnéticos que permitem a identificação de um indivíduo através de uma simples leitura. Isso é comum, por exemplo, em crachás ou em lugares cuja porta só se abre se o cartão lido tiver privilégios para tal.

O grande problema desses métodos é que qualquer pessoa pode conseguir a senha ou o cartão. Por exemplo, um funcionário pode esquecer seu crachá em cima de uma mesa e um outro pode capturá-lo para ter acesso a áreas proibidas. Uma pessoa pode ser forçada por um assaltante a fornecer um cartão de banco e a senha de sua conta. Neste caso (aesthetics), para o sistema bancário, o proprietário é que o estará acessando. Em resumo, não há como garantir a exclusividade dessas informações de identificação porque qualquer pessoa pode capturá-las.

Com a biometria, esse problema é extinto ou, pelo menos, amenizado. Embora nada impeça os dispositivos de identificação biométrica de serem enganados, é muito difícil copiar uma característica física e, dependendo do que é usado na identificação, a cópia é impossível (como a íris do olho).

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