O Jogo Baleia Azul, que vem fazendo vitimas no Brasil, no jogo a pessoa tem que passar por 50 desafios de níveis de dificuldade diferentes que tem o suicídio como etapa final, os participantes são selecionados por um administrador – chamado de “curador”, que vai criando os desafios, mas segundos especialistas, esse curador pode ser um robô.
A teoria é que o curador do jogo, seja uma inteligência artificial agindo a partir de um “chatbot” ou bots. Os chatbots são uma modalidade de programa capaz de se comunicar em redes sociais se passando por uma pessoa e são usados em lojas virtuais para atendimentos em chats por exemplo.
De acordo com Thiago Zaninotti, CTO da Aker N-Stalker, o padrão de comunicação interativa implementado pelo modelo do Blue Whale, é perfeitamente compatível com os atuais bots, baseados em princípios de computação cognitiva.
“Em geral, os bots sociais, utilizados para finalidades criminosas ou lícitas, dispõem de recursos poderosos de autoaprendizado e são movidos por algoritmos de engenharia social que, embora relativamente sofisticados, estão se tornando cada vez mais corriqueiros nas estratégias de atração e engajamento de vítimas por parte do cibercrime”, comenta Zaninotti.
Robôs poderiam operar o jogo baleia azul
Como o jogo Baleia Azul segue 50 desafios fixos é perfeitamente possivel um robô ser o curador do jogo, pois as ações são de dificuldade para um robô propor, como se cortar com uma lâmina, assistir a um filme de terror ou fazer voto de silêncio por um dia.
“Para efeitos de comunicação verbal, tudo isto compreende um número pequeno de variáveis, passíveis de serem semanticamente mapeadas em esquemas de ação e reação bastante restritivos”, afirma Rodrgio Fragola, CEO da Aker.
Um trabalho de pesquisadores da UFMG junto ao twitter criaram 120 chatbots imitando usuários normais que, em 30 dias, conseguiram ter mais de 3 mil seguidores (e conversas regulares) na rede. Inclusive com grande sucesso em termos de postagens retuitadas por usuários humanos.
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